Bolão do Lulinha.
No fim de ano temos a mega sena da virada. Estou convidando a todos para participarem do BOLÃO DA VIRADA (de governo), que deverá coincidir com o início da cassação de Dilma.
O bolão terá como vencedor aquele que mais se aproximar de um dos valores propostos na pergunta abaixo.
A FORTUNA DO LULINHA É DE (contando com o valor da GAMECORP):
R$50.000,00
R$.1000.000,00
R$4.000.000,00
R$6.000.000,00
R$18.000.000,00
R$1.000.000.000,00 (UM BILHÃO DE REAIS)
(deixe seu palpite na caixa de comentário)
(a pergunta refere-se apenas ao Lulinha )
O vencedor receberá, a sua escolha, o sítio de Atibaia ou o tríplex do Guarujá. Não aceitamos cartão corporativo.
O negocião do Lulinha
Como o filho do presidente se tornou
sócio de uma gigante da telefonia
sem tirar um único real do bolso.
http://veja.abril.com.br/130705/p_064.html
Como presidente,Lula é ótimo pai. No episódio do negócio do filho coma Telemar, Lula agiu como pai cioso, sem deixar de lado a sua velhacaria.Mas como presidente ele errou.
Se o leitor fosse presidente da República e descobrisse que seu filho, até pouco tempo atrás no mercado de trabalho informal, havia subitamente se transformado em sócio de uma empresa que – além de ser uma concessionária do governo – tem parte de seu capital formada por dinheiro público, optaria por:
a) pedir desculpas à nação e determinar a imediata saída de Júnior da sociedade;
b) fingir que o assunto não lhe diz respeito: trata-se apenas de Júnior tentando progredir na vida;
c) queixar-se de que falar do filho é invasão de privacidade.
MEU GAROTO
Fábio Luís, o Lulinha: sócio da maior empresa de telefonia do Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, protagonista da situação acima, ficou com as duas últimas opções. Primeiro, considerou “normal” a sociedade de seu filho Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, com a Telemar, a maior empresa de telefonia do país. Depois, em discurso indignado, disse ser alvo de um “golpe baixo” da imprensa destinado a “invadir sua vida privada”.
http://veja.abril.com.br/200705/p_065.html
Entenda o golpe:
O jornal O Globo, do Rio, publicou em julho de 2005 que a Telemar, uma das maiores operadoras de telefonia do País, havia comprado ações da Gamecorp, empresa de Lulinha. Note-se que a Telemar, concessionária de serviço público, era constituída com recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Banco do Brasil e fundos de pensão de empresas estatais. A notícia falava na aplicação de R$ 5 milhões na Gamecorp. Com o negócio, a Telemar disporia de ações da empresa de Lulinha e do direito de usar programas de jogos produzidos pela Gamecorp em telefones celulares.
Lulinha havia montado a Gamecorp, com capital de R$ 10 mil, numa sociedade firmada no ano anterior com Kalil e Fernando Bittar, filhos de Jacó Bittar, velho amigo de Lula, nomeado por influência do presidente como conselheiro da Petros, o fundo
de pensão dos funcionários da Petrobras. O negócio com a Telemar elevou a R$ 7 milhões a expectativa de faturamento da Gamecorp em 2006. A transação foi intermediada pela BDO Trevisan, empresa de consultoria de Antoninho Marmo Trevisan. Ele era outro amigo de Lula, nomeado para o Conselho de Ética Pública da Presidência da República.
Para ganhar a vida, Lulinha dava aulas de informática. Teve rápida ascensão com a eleição do pai. A Telemar patrocinou viagens dele aos Estados Unidos, Japão e Coreia. O caso da Gamecorp eclodiu no meio da crise do escândalo do mensalão. Antes de viajar para a França, Lula aproveitou uma reunião ministerial para repelir as denúncias de favorecimento à empresa do filho:
– “Estão querendo mexer na minha vida privada. Isso é uma baixaria, um golpe baixo, um desrespeito. Isso é irracional”, disse o luladrão.
Dois meses depois, o banqueiro Daniel Dantas, dono do grupo Opportunity, prestou depoimento às CPIs dos Correios e do Mensalão. Reconheceu ter bancado almoços e jantares para Fábio Luís Lula da Silva em 2003, durante viagem de Lulinha ao Japão. Daniel Dantas disse que a Brasil Telecom fez gestões para comprar a Gamecorp. Chegou a pagar R$ 100 mil mensais para a Gamecorp fornecer conteúdo ao portal da Brasil Telecom na internet, antes de frutificar o negócio de Lulinha com a Telemar. A empresa do filho do presidente da República voltou a ser notícia em 2006, com a revelação de que a Telemar decidira injetar R$ 5 milhões por ano em patrocínios e produções dos programas de televisão da Gamecorp. Em três anos, o pacote da concessionária de serviço público à empresa do filho do presidente da República chegaria a R$ 15 milhões.
Com o sucesso empresarial, a Gamecorp, especializada em videogames e programas de jogos eletrônicos para televisão, passou a comprar parte da programação da TV Bandeirantes e da Mix TV. A Gradiente anunciou nos programas da Gamecorp. O dono da empresa, Eugênio Staub, foi dos primeiros homens de negócio a apoiar Lula nas eleições de 2002. A Sadia, outra grande empresa, também passou a patrocinar os programas da Gamecorp. Lá, outro empresário de sucesso ligado a Lula fez carreira. Trata-se de Luiz Fernando Furlan, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior no primeiro mandato do presidente Lula.
Em junho de 2006, anunciou-se que a Gamecorp passaria a se chamar Game TV, a partir de uma parceria com o Canal 21, do grupo da TV Bandeirantes, que também mudava o nome para PlayTV. A empresa de Lulinha coordenaria seis horas diárias de programação, com a exibição de programas sobre games, videoclipes e atrações para o público infantil. O contrato tinha duração prevista de dez anos. Não foram divulgados dados sobre o faturamento da empresa de Lulinha, mas a TV Bandeirantes admitiu que R$ 250 mil do montante de R$ 3,1 milhões de verbas publicitárias que irrigariam os cofres da PlayTV e da Gamecorp, em 2006, viriam de empresas e órgãos federais.
Capitulo 14, O Chefe – Ivo Patarra. (Para comprar o livro: ivopatarra@gmail.com ou