Investigadores da Lava Jato em Curitiba querem saber do grupo Andrade Gutierrez por
que a Oi, controlada por ele, colocou R$ 82 milhões na Gamecorp, depois rebatizada de PlayTV, numa época em que a operadora acumulava prejuízo atrás de prejuízo e a empresa de Lulinha não dava retorno, segundo a Folha.
“A Oi está em recuperação judicial desde junho do ano passado, com dívidas de R$ 63,9 bilhões.”
A Andrade Gutierrez foi uma das primeiras empresas a fechar acordos de delação e de leniência com procuradores da Lava Jato, em 2015, após aceitar pagar uma multa de R$ 1 bilhão.
Investigações de procuradores e da Polícia Federal descobriram depois que a empresa omitira uma série de crimes em seu acordo.”
A principal dúvida no “recall” do acordo é se Sergio Andrade, que preside o conselho do grupo, acertou pagamentos à Gamecorp para facilitar o acesso à cúpula do PT e a Lula.
A Folha relembra em mais detalhes o caso da Gamecorp de Lulinha.
O substituto de Sergio Andrade na presidência do grupo Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, que foi preso e participou do acordo de delação fechado em 2015, alegou que o investimento feito na empresa do filho de Lula seguiu critérios de mercado, e não políticos.
Os investigadores da Lava Jato em Curitiba, claro, não acreditam.
“A Telemar, antigo nome da Oi, investiu R$ 5,2 milhões na Gamecorp em 2005, um ano após a empresa ter sido criada com um capital de R$ 10. Posteriormente foram feitos pagamentos à Gamecorp por outras empresas ligadas à Oi, como a Oi Móvel e a Telemar Internet.
A Gamecorp é responsável por um canal de TV que era inicialmente sobre videogame e depois passou a tratar de cultura pop, o PlayTV.”
Graças à Oi, Lulinha virou um popstar.
Os investigadores da Lava Jato em Curitiba, envolvidos no acordo de delação do grupo Andrade Gutierrez, também suspeitam de que a fusão e compra da Brasil Telecom pela Telemar em 2008 teve irregularidades e que o investimento público teve suborno como contrapartida, relembra a Folha.
Os investigadores da Lava Jato em Curitiba, envolvidos no acordo de delação do grupo Andrade Gutierrez, também suspeitam de que a fusão e compra da Brasil Telecom pela Telemar em 2008 teve irregularidades e que o investimento público teve suborno como contrapartida, relembra a Folha.
“Para que o negócio desse certo, o Banco do Brasil e o BNDES tiveram de investir R$ 6,8 bilhões na nova empresa de telefonia, a Oi, criada na segunda gestão de Lula à frente da Presidência.
O argumento de Lula para justificar o investimento é de que o país precisava de uma empresa de telecomunicações de porte, uma ‘supertele’, para fazer frente aos grupos estrangeiros.
A dívida da Oi, de R$ 63,9 bilhões, revela o tamanho do desastre que foi a fusão dessas duas empresas.”
https://www.oantagonista.com/brasil/o-popstar-lulinha/
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